NOVOS MERCADOS DESAFIOS PÓS-QUARENTENA

Aguilar Lopes

Aguilar Lopes

Líder Coach de Negócios | Missão: incentivar pessoas

Quando se trata de estratégias de negócios, existem vários estudos sobre as tendências de NOVOS MERCADOS, no entanto, o que mais se caracteriza à realidade contemporânea é a conhecida como ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL.

O termo foi criado por dois pesquisadores, W. Chan Kim e Renée Maiborgne. Após a realização de uma grande pesquisa envolvendo cerca de 150 movimentos estratégicos, ocorridos em mais de 30 indústrias ao longo de 100 anos (1880-2000), chegaram justamente à conclusão que as empresas, em vez de competir com concorrentes, poderiam focar em novos mercados.

Assim, o termo oceano azul foi uma metáfora criada para descrever os tais novos mercados, intocados e livres de concorrência. Também há um nome poético para denominar mercados já conhecidos e saturados, oceano vermelho, que representaria um grande e sangrento campo de batalha, onde empresas concorrentes lutariam entre si na disputa por consumidores.

A estratégia do oceano azul propõe uma nova abordagem para o crescimento de um negócio que quer ser cada vez mais lucrativo: explorar novos mercados em vez de disputar com seus concorrentes aqueles já saturados.

De acordo com a estratégia do oceano azul, para uma empresa se tornar um negócio cada vez mais lucrativo e crescer, ela deve buscar novos e intocados mercados (em vez de disputar consumidores com seus concorrentes em mercados já saturados).

Com este novo olhar, o empreendedor pode e deve fugir da competição em mercados já explorados, onde as possibilidades de crescimento e aumento de lucratividade são, justamente, cada vez menores devido ao aumento da concorrência, e direcionar seu negócio para novos mercados, até então inexplorados. Essa abordagem vale tanto para futuros empreendedores, quanto para negócios já existentes. Para crescer, busque novos mercados.

Sendo assim, para se criar uma estratégia de oceano azul, é preciso conhecer como funciona o oceano vermelho, ou seja, o mercado onde o negócio já está atuando e toda a sua dinâmica. Assim, é possível entender os seus consumidores e concorrentes. Mas também é preciso olhar atentamente para seus não consumidores. As oportunidades estão com eles.

Outro ponto importante é ter clareza que novos mercados surgem de inovação de valor, e não necessariamente da inovação tecnológica.

Depois de todas estas observações, você pode usar como ferramenta o Canvas de Estratégica de Negócios. Ele te ajuda a entender a essência da estratégia daqueles que competem no oceano vermelho e assim, desenvolver suas propostas de oceano azul.

Cuidado para não desenvolver estratégias de criação de mercado que sejam voltadas para clientes já existentes: é comum cair na armadilha de investir apenas no desenvolvimento de estratégias voltadas a clientes já existentes, estratégias para melhorar a experiência do cliente. Elas são importantes, mas, não para alcançar o objetivo para novos mercados.

Cuidado para não confundir estratégias de criação de novos mercados com estratégias de nicho: identificar e capturar nichos de mercado também é importante, porém, descobrir um nicho num espaço já existente não é a mesma coisa que identificar um novo mercado.

Cuidado para não achar que uma estratégia de criação de mercado está, necessariamente, ligada à inovação tecnológica: sim, a tecnologia vem transformando mercados e indústrias, mas a criação e expansão para novos mercados não depende somente disto. Aliás, muitas inovações tecnológicas não conseguem criar novos mercados.

Atenção, criação de mercado não é a mesma coisa que destruição criadora: a teoria da destruição criadora de Joseph Schumpeter está no cerne da economia da inovação, e ocorre quando uma invenção transforma radicalmente um mercado e acaba destruindo concorrentes que não acompanham essa transformação. Agora, a criação de novos mercados não envolve destruição criadora, pois, expandir para novos mares significa, na prática, justamente oferecer soluções que não existiam anteriormente.

O mercado está muito competitivo. Então, em vez de bater de frente com seus concorrentes, que tal investir na criação de Novos Mercados?

OS NOVOS MERCADOS DA COMUNICAÇÃO VISUAL

MERCADO GRÁFICO

O que os profetas do “fim do impresso” não compreendem é que, enquanto empresas pararam de crescer ou faliram diante de condições de mercado e competição intensa, outras empresas não apenas sobreviveram, mas, prosperaram.


Então, o que distingue essas empresas prósperas das outras?
De acordo com especialistas como Romano e Williams, o que separa os “vencedores” dos “perdedores” é a vontade que os líderes de negócios têm de abraçar novos mercados.


Eles argumentam que o universo gráfico está em transição, na qual muitas empresas buscam expandir sua gama de serviços ou se reposicionar como provedores de serviços de marketing.


Enquanto muitos concordam que há um forte argumento para a diversificação, muitas empresas encontram dificuldades para decidir em qual mercado se mover. A resposta para esse dilema é clara, a mesma para qualquer mudança em estratégia de negócios: empresas devem assegurar que elas compreendem as necessidades de mercado e as necessidades de seus clientes atuais e potenciais.

MERCADO TÊXTIL

Marcelo Prado, coordenador adjunto do CONTEXTIL, diz que o desafio para os próximos anos é realizar algo diferente, como explorar novos mercados regionais; criar novas formas de comercialização; adicionar novos canais de distribuição; explorar novos nichos de mercado ou de consumidores e lançar novas linhas de produtos ou marcas.


Ainda segundo ele, o Brasil continua sendo o quinto maior mercado do mundo, apesar dos problemas. Só vende quem consegue encantar o consumidor, porque ele quer novidades, está cansado dos mesmos produtos, seja ele de menor renda, que compra para ter inclusão social, ou de maior renda, que deseja exclusividade. Prado, ainda abordou algumas dicas para se sobressair no mercado:

  • Crie produtos para o mercado, não para você;
  • Para encantar um cliente, não basta pensar nele, é preciso pensar como ele;
  • Você não escolhe o cliente, é o cliente que escolhe você;
  • Se a sua empresa pensa diferente do mercado, mude a sua empresa.

O segmento de Comunicação Visual fica responsável na produção dos seguintes produtos:

  • Banners de tecido, bandeiras promocionais e decorativas;
  • Proteção de sensores de segurança em PDV’s (lojas);
  • Eventos diversos (aniversários, casamentos, formaturas, shows, divulgação de bandas);
  • Vestuário/moda fitness e praia (impressão em Poliamida).

MERCADO DE EMBALAGENS

A impressão digital chama a atenção das marcas por meio da criação de oportunidades para envolver os consumidores em um nível local, pessoal e até mesmo emocional. Com quase um quarto dos consumidores chineses, citando que pagariam mais por embalagens personalizadas de refrigerantes, a impressão digital deve crescer muito além das estimativas da indústria.


A partir de agora, vamos experimentar um momento decisivo para a impressão digital em embalagens, à medida que as marcas investem mais em edições personalizadas e limitadas, ganhando, assim, vantagem econômica no mercado de decoração de embalagem tradicional.


“Há um caminho paralelo entre as marcas que se esforçam para envolver os consumidores em um nível mais pessoal e as expectativas deles para que as embalagens forneçam essa experiência: impressão digital que cria experiências ‘hiper’ pessoais; mensagem clara no rótulo que aumenta a transparência da marca e promove confiança na compra; embalagem ecologicamente responsável, que capacita a consciência social; híbridos que oferecem benefícios funcionais e ambientais, juntamente com grande presença de prateleira; tamanho certo de embalagem que atenda às necessidades de deslocamento dos consumidores, e aplicativos que apoiam embalagens “conectadas por celulares”. Esses são os temas chave que vemos em ressonância com os consumidores. As marcas e fabricantes inovam para manter os consumidores globais, não só envolvidos, mas para desenvolver fidelidade à marca, que está se tornando, cada vez mais, intangível nesse momento atual, quando os consumidores têm mais opções do que nunca em produtos embalados”, afirma David Luttenberger, diretor global do departamento de Embalagens, da Mintel.

DECORAÇÃO DE AMBIENTES

Arquitetos e decoradores trabalham novas tendências e possui boas promessas para o “novo normal”, ou seja, pós-pandemia, cores, texturas, materiais diversos, mobiliários, revestimentos, iluminação e muito mais.
Uma novidade também e tendência são os papéis de paredes metalizados, vindos de anos anteriores e que continuará, são os papéis de parede e autoadesivos decorativos de ambientes que farão a diferença.


Os traços dourados ou prateados dão forma e sofisticação aos ambientes de forma sutil e clássico.


Para quem quer buscar o mercado de decoração mais completo, é muito importante estar atento, conhecer as alternativas e as possibilidades que o mercado está oferecendo, para que venha, realmente atender de forma mais inovadora, sustentável e com uma grande gama de mídias e substratos especiais.

Um exemplo importante é a utilização da tecnologia de impressão criada pela empresa HP, as impressoras HP-LÁTEX3G imprimem praticamente qualquer tipo de mídia ou substratos flexíveis, alguns se quer precisam dispor de tratamento para serem impressos.


O empreendedor que fazer as comparações irá perceber que, além da economia de tintas e velocidade de impressão, também ganhará tempo nos processos de recorte/aplicação, ou seja, pode imprimir, recortar e aplicar de imediato, sem a necessidade de secagem extra.


A tecnologia das tintas, além de ser ecologicamente correta, possui maior durabilidade interna/externa, inclusive é resistente a riscos. Alguns modelos já vem equipados com o espectrofotômetro, onde você mesmo terá a vantagem de fazer seus próprios perfis de cores.


A tecnologia é tão avançada e eco inovadora que o empreendedor poderá desenvolver seus NOVOS NEGÓCIOS em ambientes abertos à circulação de pessoas, ou seja, em quiosques de Shopping Center’s, Galerias, Home Center’s, Escolas, Universidades, Estações Rodoviárias, Estações de Metrôs, Aeroportos, grandes hotéis, pontos turísticos, órgãos públicos, etc.
Estes equipamentos são práticos, fáceis de operar e na decoração de ambientes, é a única tecnologia que possui tintas certificadas e sem restrições de uso. As tintas não afetam a saúde, inclusive a impressão pode ser utilizada até em roupas que tenham contato com a pele de bebês.

A quarentena nos trouxe medo, receio e até mesmo pânico, alguns empresários não tiveram forças e atitude para buscar soluções para salvar seus negócios, outros, procuraram alternativas, cuidaram das PESSOAS, da empresa como ORGANIZAÇÃO e não se esqueceram de seus CLIENTES. Este é o tripé de sustentação de qualquer negócio.


Estas empresas vencedoras, rapidamente buscaram NOVOS MERCADOS, NOVOS NICHOS ou NOVAS ALTERNATIVAS, ou seja, começaram a visualizar oportunidades, veja alguns exemplos de produtos fabricados por empresas de Comunicação Visual durante este período de fechamentos e restrições:

  • Máscaras de proteção facial (vários modelos);
  • Displays de álcool gel (vários modelos e formatos);
  • Protetores para check-in e check-out de lojas;
  • Suportes de Desinfecção de cartões de acesso;
  • Suportes para respiradores/ventiladores de UTI’s;
  • Camas/Leitos de UTI’s;
  • Estações de Desinfecção para hospitais;
  • Sinalização de Segurança e Distanciamentos;
  • Decoração doméstica, as pessoas tiveram que ficar em casa e acabaram constatando que precisam de reformas, melhorias e decorações (quadros, cortinas, autoadesivos, proteções, etc.);
  • Outros vários produtos & serviços alternativos que acabam surpreendendo aqueles que não acompanharam as necessidades do mercado.

CONCLUSÃO

Na atual conjuntura, onde o “novo normal” já é uma realidade, alguns segmentos já estão mais competitivos, é preciso driblar a concorrência e buscar alternativas nos possíveis NOVOS MERCADOS.


Constantemente empreendedores de Comunicação Visual se deparam com problemas graves que impactam na sustentação de seus negócios. É preciso se organizar, planejar, ter uma ótima execução e corrigir periodicamente seus projetos, mesmo nas possibilidades de investimentos em Novos Mercados.


Sugiro que saia de um possível “aquário vermelho” em busca do ilimitado “oceano azul”.


Pense, reflita e tenha a atitude de salvar seu negócio. Agora é a hora de partir para a prática.


Muito obrigado pela sua atenção.